Na Europa
O surgimento dessas festas se deu no
período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade
da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão.
A tradição de comemorar o dia de São João veio de Portugal, onde
as festas são conhecidas pelo nome de Santos Populares e correspondem a
diversos feriados municipais: Santo Antônio, em Lisboa; São Pedro, no Seixal;
São João, no Porto, em Braga e em Almada.
Essas festas eram conhecidas como
Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus,
que, segundo as escrituras bíblicas, batizava as pessoas, purificando-as para a
vinda de Jesus. O nome “junina” é devido à sua procedência de países europeus
cristianizados. As festas de São João são ainda comemoradas em alguns países
europeus católicos, protestantes e ortodoxos
No Brasil
Os portugueses foram os responsáveis por
trazê-la ao Brasil já na época da colonização, após o ano de 1500. Assim,
passou a ser uma comemoração da igreja católica, onde homenageiam três santos:
no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29,
para São Pedro. Logo foi inserida aos costumes das populações indígenas e
afro-brasileiras, pois são muito parecidas com comemorações de suas respectivas
culturas.
Aos poucos, as festas juninas foram
sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se
enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são
bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários concursos para eleger os
melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande
movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região. A
festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Em Campina Grande, na
Paraíba, a festa junina atrai milhares de pessoas.
Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros
símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras
passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. O lugar
onde ocorrem os festejos juninos é chamado de arraial, onde há barracas ou um
galpão adaptado para a festa.
Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.
Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.
As quadrilhas
A
quadrilha junina, matuta ou caipira é uma dança típica das festas juninas,
dançada, principalmente, na região Nordeste do Brasil. É originária de velhas
danças populares de áreas rurais da França (Normandia) e da Inglaterra. Foi
introduzida no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, possivelmente em
1820, por membros da elite imperial. Durante o Império, a quadrilha era a dança
preferida para abrir os bailes da Corte. Depois popularizou-se saindo dos
salões palacianos para as ruas e clubes populares, com o povo assimilando a sua
coreografia aristocrática e dando-lhe novas características e nomes regionais.
As comidas típicas
Simbolizavam presentes em razão das boas
colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas,
como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido,
canjica, dentre outros.
A Festa Junina do IEPIC está marcada para o dia 13 de
julho.
Não perca !!!
Colaboração: Suzanne Mendonça
Fontes:
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